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Abstrações são encantadoras, mas sou a favor de que se deva também respirar o ar e comer o pão. Hermann Hesse
Nem tudo é mau em tempos de pandemia e confinamento.
Entre cuidar da família, da casa (e da sanidade mental!), educar as crianças, apoiar o ensino à distância e assegurar o ritmo da vida profissional, o tempo passado em casa (tanto, tanto tempo) também tem trazido muitos ganhos.
Conheço todos os cantos e recantos cá de casa, desfruto as minhas filhas como nunca, vejo-as crescer 24 horas por dia, 7 dias por semana, educando, conversando, brincando e seguindo, com enorme orgulho, a sua capacidade de adaptação e resiliência.
Faz falta a escola. Faz falta correr, saltar e rir ao ar livre. Fazem falta os amigos, as conversas, os passeios pela cidade. Fazem falta os restaurantes, o comércio de rua, a vida partilhada com os outros. Faltará pouco para que tudo regresse.
Em tempo de confinamento surgem também as experiências na cozinha. Desta vez o pão. Da pandemia passámos à pãodemia e os resultados não têm sido nada maus.
Desta vez a partilha é de uma receita de pão (da Filipa Gomes) que não tem nada, mesmo nada, que saber e que as crianças adoram ajudar a preparar.
Três chávenas de farinha: duas de trigo e uma de centeio
Um pouco de fermento de padeiro seco
Sal (duas colheres de chá)
Uma chávena e meia de água
Mistura-se tudo, deixa-se descansar entre 8 a 12 horas, tapado com película aderente. Terminado o tempo de espera da massa, colocamos uma folha de papel vegetal sobre a bancada, polvilhamos com bastante farinha e transferimos a massa da taça para a bancada, damos-lhe três ou quatro voltas, colocando a "costura" para baixo.
Liga-se o forno com a panela de ferro lá dentro, a 250º. Já quente, retira-se a panela, insere-se a massa e coze 30 minutos, tapado.
30 minutos depois, retira-se a tampa e vai novamente ao forno (10 minutos), para tostar.
O resultado é este...
Lindo, saboroso e pronto para o pequeno-almoço! Se a manteiga vai ganhar à geleia, à compota, ao queijo ou ao fiambre... é convosco.
Agora, toca a pôr as mãos na massa!
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