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O gastrónomo por excelência; não é um glutão, mas um apreciador e um exigente do bom e do belo. (...) Não come ovos estrelados, sem ter a certeza de que foram temperados, antes de postos ao lume, só com pimenta branca a gema e só com sal fino, a clara, nunca misturados ou trocados os dois temperos"
OLLEBOMA *
Lá em casa todos gostamos de ovos, dos adultos às crianças.
Mexidos, cozidos, escalfados, estrelados, em modo Benedict (sobretudo se saboreados em pleno Chiado, na Tartine)..., a qualquer hora do dia (e da noite).
Sou mesmo fã. Encontro neste alimento a fonte de proteína ideal para o meu regime alimentar, além de um sabor que assegura um conforto que não recuso.
Contrariamente ao que seria de esperar, não tenho receitas de doces de ovos. Utilizo-os no modo salgado ou na versão comum de confeção de doces ou sobremesas, mas garanto-vos que, cozinhados com manteiga e pontuados com sal e pimenta, fazem as delícias dos meus dias (sobretudo das manhãs - não raras vezes, são o elemento forte do meu pequeno-almoço).
Aprendi a cozinhar estes ovos mexidos, cozidos, escalfados... com a Martha Stewart e, seguindo as suas técnicas, não há como falhar. Depois, basta saborear simples, sobre uma fatia de pão ou com algo mais... dependerá dos dias.
A reter: Os ovos são um alimento rico. No estado de cru são menos digeríveis que cozinhados de certas formas, havendo organismos que não digerem bem a albumina crua da clara. A forma de mais facilmente se digerirem é meio-cozidos(gema líquida e clara meio coagulada), omeleta mal passada e mexidos, mas bem batidos quando no lume, ficando em grumos mal cozidos".
* OLLEBOMA, Culinária, Tipografia da Empresa Diário de Notícias, 1928
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