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Não existe nada igual ao sabor do pão partilhado.
Antoine de Saint-Exupéry

 

Aí está uma grande verdade, a que se junta o facto de poucas serem as refeições que dispensam um pedaço de pão.

 

Divido a vida com um alentejano, o que faz com que, necessariamente, conheça bem a importância do pão numa refeição que se espera perfeita. Ao pequeno-almoço, como torrada ou barrado com uma belíssima manteiga ou compota; ao almoço, em formato sandwich, tapa ou tosta; ao lanche ou jantar, nas versões crouton, fatia, tostinha ou açorda, a verdade é que este é um alimento que não pode faltar.

 

Gosto de variar e provar os variadissimos pães. Adoro broa, um bom pão alentejano (como não podia deixar de ser), pão de espelta, pão de alfarroba, de água, soja, quinoa... baguette francesa, pão de leite... e adoro partir em busca de um destes exemplares.

 

Uma das minhas mais interessantes descobertas é o pão que vos apresento na imagem acima e que fui encontrar em Colares. É, ou não, lindo e desafiante?

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Depois de várias semanas distante deste projeto, estou de regresso e, desta feita, para partilhar uma experiência recente - a chegada das Raivas e dos Ovos Moles de Aveiro à Baixa de Lisboa, produzidos com qualidade e carinho pela casa Peixinho.

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A loja respira tradição e o ambiente gerado pela decoração - simples e acolhedora - faz-nos viajar no tempo e aproxima-nos, logo à entrada, dos sabores que só as avós e as suas cozinhas conseguem garantir.

Num passeio pela Baixa, encontrei, em plena Rua Augusta, dois sabores que me encantam - Raivas e Ovos Moles - belissimamente embrulhados (a tradição uniu-se ao design e garantiu embalagens simples, elegantes e pontuadas por um excerto de Os Maias). Que mais poderia desejar?

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Se é chic, como refere Eça? É sim, além de muito saboroso. Não resisti, entrei e comprei duas embalagens, uma das quais acompanhou, desde logo, a minha tarde de chuva no escritório.

Quando vierem à Baixa, passem por lá e confirmem se a tradição ainda é ou não o que era.

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Um delicioso caril de camarão, acompanhado por uma garrafa de Lacrau tinto, servido na temperatura certa e pela equipa certa, e uma mousse de chocolate de São Tomé, acompanhada por pedaços de Salame, fizeram as minhas delícias. Recomendo!

 

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Fica na Rua do Conde, n.º 5, muito perto do Museu de Arte Antiga, apresenta-nos, assim que chegamos, a figura do Rinoceronte Português oferecido a D. Manuel I, o Magnífico, pelo rei de Guzarat, na Índia, e que o soberano decidiu oferecer ao Papa Leão X, e desafia-nos a saborear uma cozinha que, como pode ler-se no site, "homenageia a riqueza da 'gastronomia que fala português', nomeadamente o seu caráter global."

 

Ao definir a cozinha portuguesa como uma das primeiras cozinhas de fusão, GEOGRAPHIA apresenta-se como "um produto das influências que os portugueses trouxeram dos 'mundos'" e asseguro-vos que a simplicidade da decoração, a enorme simpatia da equipa e a qualidade do que provei - com destaque para o Caril de Camarão à Goesa com arroz de côco e para a Mousse de chocolate de São Tomé com o seu salame - me deixaram muito, muito bem impressionada.

 

Confesso que GEO1_.jpga conversa estava animada e que entre amigos tudo é mais agradável mas esta é uma experiência que recomendo a quem esteja por Lisboa, lá para os lados das Janelas Verdes.

Aventurem-se e contem-me como foi!

 

 

 

 

 

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Se sabe bem cru, saberá bem minimamente cozinhado

 

Verão que é verão sabe a mar e entre os meus sabores de eleição estão as vieiras. Simplesmente ADORO!!

Regressada de férias, o que, com duas crianças pequenas, significa muita alegria e nenhum descanso, é momento de partilhar a forma simples de confecionar esta iguaria.

 

O truque está na cozedura. Se estiverem ao lume demasiado tempo ficam... 'emborrachadas' e sensaboronas. Se forem temperadas e cozinhadas no ponto certo garantem um sabor único.

 

Aprendi a confecionar vieiras com a minha mãe - que tem uma imensa mão para a cozinha e a grande vantagem de não gostar de preparar pratos simples (as vieiras são, por certo, a exceção) -, e a receita é simples.

 

Numa frigideira, coloque manteiga e acenda o lume. Quando perceber que está prestes a ferver, adicione alho laminado.

Deixe que a manteiga ganhe sabor e coloque as vieiras, deixando-as cozinhar dois ou três minutos (tome muita atenção ao tempo). Retire-as do lume, tempere com sal e pimenta preta e sirva. Garanto que terá uma experiência da maior qualidade e, como vê, sem trabalho.

 

Nunca esqueça a verdade incontornável das vieiras - Se sabem bem cruas, saberão bem minimamente cozinhadas.

 

 

 

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Rua dos Fanqueiros, 269.

Fixe, por favor, este endereço, já que o/a conduzirá (como aconteceu comigo) a um interessante local para uma refeição simples e leve na Baixa lisboeta, neste caso junto à Praça da Figueira. 

 

Assim foi. Um almoço com colegas de trabalho, uma ementa simples e descontraída e uma deliciosa surpresa entre sumos de fruta, bowls e sandwiches de um sabor muito, muito reconfortante.

 

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Optei por um sumo Pink Lady, produzido com melancia, maçã e mangericão, e por uma sandwich Gravlax, de salmão curado com queijo creme, ervas aromáticas e lima (imagem ao lado), e a velha frase "less is more" confirmou a sua verdade. Sendo simples, esta refeição garantiu sabor e equilíbrio.

 

Para reforçar a boa impressão, a equipa do espaço oferece um sorriso a cada contacto, a decoração é simples mas agradável e o modo como tudo se apresenta faz-nos sair de lá com a impressão de estarmos mais saudáveis.

 

A única má notícia (para mim que sou gulosa) foi a de, naquele dia, não haver sobremesa. Ainda arrisquei uma proposta de panqueca com lemon curd, manga, framboesas e gelado de gengibre, mas a confeção exigia 15 minutos e eu... não os tinha.

Enfim, saí sem sobremesa mas com um bom café tomado e a certeza de que regressaria em breve (garanto-vos que, esta semana, foram já várias as vezes em que me senti tentada a regressar à Frutaria.

 

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Mercantina Pizza&Gelato. Assim se chama o meu mais recente ponto de passagem! 

 

Conheci o Mercantina, implantado no Centro Comercial de Alvalade, em Lisboa, pelas pizzas napolitanas (de que vos falarei num futuro post), depois descobri as saladas (de consumo mais frequente quando os dias de praia se aproximam e o regime alimentar tem que se tornar mais restritivo), as massas... enfim, um mundo de delícias.

 

Já no que se refere ao Davvero, ainda no Largo de S. Paulo, em Lisboa, comecei por me deliciar com sabores como romã, diospiro ou bolacha Maria. Por recomendação de um colega de trabalho (bom amigo e grande parceiro nestas lides dos bons sabores e das boas refeições) aventurei-me nos sabores a cheesecake e noutros tão deliciosos que me perderia na lista dos bons desafios.

 

Agora, fui supreendida pela boa notícia de que os Davvero estão mais perto de casa, mais precisamente em Alvalade, servidos pelo Mercantina. Um casamento perfeito!

 

Assim, é. Nasceu em Alvalade um quiosque elegante que serve pizza à fatia e... venha de lá um sorriso... gelados Davvero nos mais variados sabores. Vejamos: Chocolate, Morango, Nata, Limão, Caramelo Salgado, Meloa, Café, Manjericão, Baunilha, Manga, Pistachio e... Cheesecake de Lima.

 

Confesso que adoro! Por estes dias os sabores de eleição têm sido o caramelo salgado, morango e cheesecake de lima. Hummmm.

 

Recomendo vivamente e, sejam almoços, tardes, finais de dia ou jantares de verão, garanto-vos que se, estiver por perto, não deixarei escapar um destes copinhos saborosos e a bom preço. A vida tem coisas muito boas, não tem? Além do mais... é verão. E se eu gosto do verão!!

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Mais simples, não há!

 

Aqui está uma das minhas mais recentes descobertas - a Crepioca. Dito de outra forma, crepes de Tapioca.

 

Para fazer, nada mais simples: por cada ovo, duas colheres de farinha de tapioca peneiradas. Depois, frigideira (antiaderente) e uma cozedura semelhante à de qualquer outro crepe.

 

Hoje decidi acompanhar as crepiocas com uma chávena de chá e doce de morango (sem açúcar). Afinal, uma das grandes vantagens das crepiocas é aportarem mais proteína, o que potencia o ganho de massa magra. A outra é promoverem a saciedade, inibindo a fome. Um doce sem açúcar é, por isso, uma ótima opção para o recheio.

 

Siga a dica e, antes que a Seleção Nacional e o Ronaldo entrem em campo, delicie-se com esta sugestão.

Bom apetite... e que vença Portugal!

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Old ways won't open new doors"

 

Se, como eu, está cansada de cake design, partilho ideias fáceis de executar e que garantem bolos de aniversário simples, emocionantes (todos os projetos têm mais sabor quando nos envolvemos na sua conceção) e, sobretudo, exclusivos.

 

A ideia é utilizar o bolo de que mais gosta em termos de massa e recheio, optar por uma cobertura branca (ou da cor que melhor se conjugue com a decoração que idealizou) e aplicar sobre o bolo os elementos que aprecia ou que melhor se relacionem com a época, a pessoas (aniversariante e/ou convidados), o conceito da festa...   

 

No bolo da imagem acima apliquei gerberas e algumas folhas verdes, escolhi velas que comprei na Hangar Design Store e que são um pouco mais elegantes que as vulgares velas de aniversário e apresentei sobre um enorme prato de madeira. O resultado foi o que veem e estou convencida de que resultou muito bem, sobretudo porque foi servido no jardim e numa noite de verão.

 

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Para o aniversário da minha filha mais velha optei por utilizar rebuçados e escolhi os artesanais, da Papabubble. São muito coloridos, saborosos e ainda pouco conhecidos, o que contribui para o efeito surpresa. Por outro lado, o facto de a decoração ser comestível também se torna interessante na degustação do bolo e do seu recheio.

Recorri ao mesmo tipo de velas e o resultado foi, em minha opinião, uma versão de bolo de aniversário mais interessante que as habituais soluções da Ladybugg ou Patrulha Pata :-)

 

 

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Não tem segredo algum, a execução é facílima e uma coisa garanto: não houve, até hoje, taça de Suspiro de Morango que não tenha terminado...vazia.

 

Para preparar esta sobremesa terá apenas que reunir morangos + suspiros (cremosos, de produção em pastelaria/padaria) + queijo mascarpone + natas (pelo menos duas embalagens) + icing sugar e uma pequena porção de leite.

 

Bata o queijo com a pequena porção de leite, bata as natas em chantilly (utilizando o açúcar em pó) e misture o queijo com o chantilly. De seguida, prepare a taça (um recipiente de vidro assegura maior sucesso, pela transparência), coloque uma camada de morangos, seguida de uma camada de suspiros e de creme, novamente morangos, suspiros, creme... repetindo as camadas até esgotar os ingredientes ou preencher a taça. Na última camada, coloque morangos e, se apreciar, enriqueça com framboesas e folhas de hortelã.

Coloque no frigorifico e sirva fresco. Não há como falhar. 

 

Já preparei esta sobremesa com outros frutos, nomeadamente manga e ananás, e estas versões também resultam na perfeição. Experimente e, se a vida lhe der limões, exija morangos, são deliciosos!  

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Chegou o verão, e sem quaisquer vestígios de timidez!

Chegou quente, convidativo e trouxe os sabores que só esta estação garante. As frutas são mais doces, mais perfumadas e apetitosas.

 

Este fim de semana, em pleno mercado de Setúbal, encontrei figos, os que apresento na imagem, e posso garantir que os figos de São João, os primeiros do ano, se tornam ainda mais apetitosos acompanhados por finas fatias de presunto. Quantas calorias aportam, não sei (e até tenho medo de saber), mas que são saborosíssimos, lindos e constituem uma incontornável experiência, lá isso é verdade. Reservo esta conjugação para o início de uma refeição ou para um lanche rápido e delicioso.

 

No Algarve, entre o mar e a serra, tive a felicidade de, em muitos dias de verão, saborear figos, colhê-los da árvore, seguir o seu crescimento, amadurecimento e envelhecimento ao sol - a minha bisavó Ana secava os figos para preservar o seu sabor e garantir boas recordações para os dias frios de inverno.

 

Confesso que não adoro figos secos, mas guardo na memória a sua disposição em cima do murete, na Casa do Campo, prontos para secar ao sol, lá onde os dias pareciam não terminar e as cigarras entoavam cânticos.

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