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Entre as muitas riquezas da amizade está o que aprendemos com a troca de experiências, vivências partilhadas ou histórias de dois, três (ou muitos) minutos de conversa.
Uma das últimas partilhas da minha amiga H deu-se precisamente entre reuniões de trabalho e marcou o dia com a receita de panqueca que me arrebatou e tem feito as delicias dos meus começos de dia.
Tudo muito simples, rápido e com a grande vantagem de poder ser semi-preparado de véspera.
Uma banana, dois ovos, duas colheres de farinha de aveia e outras duas de farinha de quinoa (ou de amêndoa), canela e uma colher de chá de fermento, são tudo o que é necessário. Ligados os ingredientes, basta fazer uso de uma frigideira antiaderente e cozinhar a massa alta e fofa.
Cozinhada e arrefecida, corte a panqueca em quartos e coloque no frigorifico garantindo quatro pequenos-almoços.
Pela manhã, aqueço ligeiramente o 1/4 de panqueca, polvilho com canela, coloco iogurte grego (dia sim, dia não), banana, framboesas, mirtilos (ou outros frutos) e termino com um pouco de mel. O resultado é uma pequena maravilha de sabor reconfortante.
Terminado o deleite - que acompanho com um chá quente - é tempo de acordar a pequenada e começar a agitação. Afinal, temos escola, trabalho e muito que fazer, viver e aprender ao longo do dia.
À minha amiga H, envio um abraço apertado e muito agradecido.
Não existe nada igual ao sabor do pão partilhado.
Antoine de Saint-Exupéry
Aí está uma grande verdade, a que se junta o facto de poucas serem as refeições que dispensam um pedaço de pão.
Divido a vida com um alentejano, o que faz com que, necessariamente, conheça bem a importância do pão numa refeição que se espera perfeita. Ao pequeno-almoço, como torrada ou barrado com uma belíssima manteiga ou compota; ao almoço, em formato sandwich, tapa ou tosta; ao lanche ou jantar, nas versões crouton, fatia, tostinha ou açorda, a verdade é que este é um alimento que não pode faltar.
Gosto de variar e provar os variadissimos pães. Adoro broa, um bom pão alentejano (como não podia deixar de ser), pão de espelta, pão de alfarroba, de água, soja, quinoa... baguette francesa, pão de leite... e adoro partir em busca de um destes exemplares.
Uma das minhas mais interessantes descobertas é o pão que vos apresento na imagem acima e que fui encontrar em Colares. É, ou não, lindo e desafiante?
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