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Azeitona, mirtilo, alperce, abóbora, própolis, pepino, argila verde e rosa, figo-da-índia, aloé, mel, lavanda-do-mar, romã, geleia real, ginkgo biloba, uva ou hippophae são algumas das inspirações que encontrei nas máscaras e esfoliantes de uma descoberta recente.
A inspiração parte da utilização de 98% de ingredientes naturais para a elaboração de uma proposta alicerçada no que a marca que apresenta este produto define como o "mais sustentado e equilibrado modelo de nutrição: a dieta Mediterrânica".
O segredo do sucesso parece resultar da associação de extratos de frutas e vegetais provenientes da dieta Mediterrânica, ricos em antioxidantes, vitaminas e oligoelementos, a óleos 100% orgânicos que potenciam a eficácia dos produtos.
Os materiais que apresentam a Apivita - APIS [Abelhas] + VITA [Vida], empresa que suporta esta criação, são tão bonitos quanto inspiradores, aproximam-nos da natureza e biodiversidade gregas (os fundadores são dois jovens farmacêuticos gregos) e recordam-nos a importância do Kallos, o clássico ideal grego da beleza interior e exterior, equilíbrio, moderação e bem-estar).
Apivita significa "a vida da abelha" e reflete a filosofia da marca que, definindo-se como um organismo vivo, à semelhança da abelha, cria permanentemente valor: para a sociedade, o ambiente e a economia. Um traço de identidade que não deixa de ser muito interessante.
Vou experimentar os produtos e logo vos direi.
O meu mais antigo livro de culinária, publicado em 1928, recomenda que conheçamos "todos os recursos culinários que nas frutas estão escondidos, aproveitando-os em combinações ou misturas com açúcares ou com outras frutas ou perfumes, que se liguem harmonicamente" *. Segui o conselho e, esta noite, preparei um Bolo de Banana.
Além de ser um dos doces de eleição da minha mãe, que é capaz de se 'perder' com doces de ovos mas com pouco mais, o que justifica que me dedique a aprimorar a receita a cada fornada, o Bolo de Banana é uma excelente solução para quem, como eu, tem uma família que tanto consome um cacho em dois dias como, na semana seguinte, deixa que uma semelhante oferta de bananas amadureça até que o seu destinou último seja....
Esta noite, antevendo o destino das bananas cá de casa e recusando, como sempre, o desperdício, segui o conselho do referido livro e, em poucos minutos, preparei o bolo da foto, que acompanhará uma chávena de chá (quente porque o verão anda envergonhado) enquanto terminamos a noite a partilhar o que fizemos ao longo do dia.
Até amanhã.
Bolo de Banana
3 ovos
3 colheres de sopa de manteiga
2 chávenas de farinha
1 chávena e 1/2 de açúcar
1 chávena de leite
1 colher de sopa de fermento (rasa) + 1 pitada de sal
Forrar a forma com caramelo líquido, colocar as bananas e, sobre estas, a massa. Depois... forno.
* OLLEBOMA, Culinária, Tip. da Empresa Diário de Notícias, 1928
Uma festa sem bolo é uma reunião, Julia Child
Fomos convidados para um pique-nique e a animação (diria excitação) com os preparativos já começou.
A cesta, a toalha, a merenda, os salgados... os doces... a festa, a conversa, o prova aqui, o prova ali...
Com a ementa definida, não resisto a preparar um dos melhores bolos de canela que conheço e que, cozinhado em formato tabuleiro, permite apresentar cubos prontos a serem brindados com miolo de noz.
Sem ser excessivamente doce, é um sucesso por ser leve, muito saboroso e resultar sempre bem. Não há como falhar!
Estou animada, gosto particularmente destes programas que nos retiram da cidade e nos permitem viver num outro ambiente. Para adultos e crianças, vai ser uma festa!
Para quem, como eu, se prepara para o fim de semana, aqui fica a receita.
Tão simples e fácil de executar quanto deliciosa.
O meu melhor Bolo de Canela
6 ovos
3 chávenas de açúcar
3 chávenas de farinha
1 chávena de leite
1 chávena de óleo
2 colheres de sopa de canela e outras 2 de caramelo líquido
1 colher de café de fermento
Tudo batido e... forno!
Gosto particularmente de ser surpreendida, sobretudo quando a surpresa me arrebata. Uma das minhas últimas experiências em modo surpresa foi vivida em Londres, mais concretamente no número 181 de Piccadilly, onde descobri uma loja da célebre Fortnum&Mason.
A elegância, o requinte, a qualidade de tudo o que surge exposto ou é servido neste espaço deixaram-me, efetivamente, arrebatada.
Ali, deixei-me seduzir pelos chás, pelos chocolates... ou, tão simplesmente, pelas embalagens, pela arte, cuidado e atenção com que tudo é feito.
Não é fácil explicar, ou melhor, detalhar, o que se encontra em visita pelos vários pisos, nos quais descobri os mais bonitos cartões-convite, cartões de agradecimento, folhas de embrulho para presentes (e que difícil é comprar uma bonita folha de papel de embrulho em Lisboa), mas também cestas para piquenique, perfumes, loções, velas, líndíssimos bules de chá, tocas de banho cuja elegância pode comprovar-se na imagem abaixo, chás Fortnum, cafés, chocolates, latas de biscoitos, pastelaria muito, muito fina... enfim, um mundo tão, mas tão, marcado pelo bom gosto que o melhor que posso dizer é que, se estiverem em Londres, não percam.
Como cheguei a meio da tarde e sem ter almoçado, visitei o restaurante para uma refeição leve, simples e saborosa. Tudo correu magnificamente. No final, dediquei-me às compras e trouxe comigo um pouco deste mundo elegante, esteticamente inspirado e muito diferenciado do que tenho encontrado em algumas das so-called principais cidades europeias.
Adorei, recomendo e, regressada a Lisboa, já sinto saudades. Felizmente trouxe comigo uns biscoitos de Lemon Curd, que a embalagem recomenda serem para extraordinary teatimes, que mantém viva a memória enquanto escrevo estas notas :-)
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