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Enquanto a primavera vem e não vem, o sol espreita e não espreita, entretenho-me com os sabores mais tradicionais.

Hoje a proposta é uma tarte/bolo de maçã de confeção rápida e simples, saboreada com uma chávena de chá e a expectativa de que os dias de praia cheguem depressa.

 

A receita é fácil de executar (e até de decorar, como constatarão). Aqui vai:

250 gr de açúcar (abandonei o açúcar refinado há tempo)

250 gr de manteiga

250 gr de farinha

2 ovos

1 colher de fermento

maças para a cobertura

Canela e açúcar para polvilhar (antes de colocar forma no forno)    

 

Comece pelo açúcar com a manteiga, bata e vá juntando os outros ingredientes. Depois de dispor a maçã, coloque a forma no forno.

 

Costumo pincelar este bolo/tarte com geleia, doce de maçã ou até mel (fervido com um pouco de água). Desta forma garanto brilho e uma intensificação um pouco maior de sabor.

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Hoje almocei no NAKED, na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa, frente ao Museu de História Natural, e a experiência foi tão interessante que não resisto a partilhar.

 

Tudo correu bem, do primeiro ao último momento.

O primeiro contacto foi realizado pela manhã, quando, ao programar o dia, decidi telefonar para reservar mesa. Atendeu-me uma voz verdadeiramente simpática que me informou que não faziam reservas mas que o tema poderia resolver-se facilmente com um telefonema 10 minutos antes de rumar ao restaurante. Assim fiz e uma outra voz simpática informou-me que tinha mesa para três, iria prepará-la e isso daria tempo a que tudo estivesse pronto quando chegassemos. Correu exatamente como proposto.

 

Chegámos e as primeiras impressões são de uma parede inspirada em Jheronimus Bosch, um espaço simples, descontraído e acolhedor, a presença de vários estrangeiros (turistas ou talvez não) e os sorrisos igualmente luminosos da equipa que nos recebeu.

 

Já sentados, seguiu-se a ementa, a cor e o bom sabor das propostas NAKED. Sem lactose, sem gluten, sem açúcares e sem proteína animal, o NAKED oferece-nos um conceito "flexitarian" que me impactou de forma muito positiva. Na verdade, não parece tratar-se da comum proposta de comida saudável, mas antes de um projeto pertinente e que sabe reunir sabor, nutrição e beleza (descobri o NAKED no Instagram e as fotos dos pratos são a prova do que digo).

 

As propostas de hummus de beterraba, cogumelos, azeitona ou grão introduziram-nos na refeição e, no meu caso, foram seguidos por um prato saboroso que reuniu camarão, mandioca e côco.

Provei a sobremesa (bolacha sem gluten, batata doce com cacau, recheio de morango ou ganache de chocolate), terminei com café, paguei, saí e dediquei-me, feliz, aos projetos que me aguardavam no escritório. Foi bom!  

 

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Visitei o site do NAKED e confirmei a narrativa que suporta a comunicação:

"O NAKED é um local feliz, com uma equipa que está sempre pronta para receber de sorriso no rosto pessoas que tenham o mesmo espírito e atitude perante a vida". E não é que é verdade?

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Há quem diga que o apressado come cru e, em certas ocasiões, será verdade. Já quando a conversa são tábuas de alimentos o apressado terá, porventura, castigo pior: come feio!

 

Gosto particularmente de tábuas de alimentos para abrir (ou fechar) 'hostilidades' numa refeição e a possibilidade de associar cores e sabores e criar temas para cada uma das tábuas (queijos, enchidos, frutas, doces... primavera, magusto, natal...) assegura um desafio criativo de gestão trabalhosa mas resultado muito compensador. O mais importante destes projetos é que, no final, fiquem exatamente como os idealizámos: lindos e muito apetitosos!

 

Planear uma tábua é fundamental pois só assim poderá identificar tudo o que precisa para uma refeição muito criativa. Comece por escolher a sua base de trabalho, que pode ser maior, menor, redonda, retangular, quadrada, rasa, alta..., identifique o tema da sua produção e aventure-se na recolha dos ingredientes que vão fazer as delícias estéticas e gustativas dos seus convivas. Uma coisa vos garanto: vão desafiar os 5 sentidos e receber muitos elogios.

   

Deixo-vos três inspirações de tábuas lindas, retiradas de Lillian Hope Designs | foto 1, Glorious Treats | foto 2 e Taketworapas.com | foto 3, e desafio a que produzam a vossa.

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Não é necessário cozinhar obras primas (...) Basta preparar boa comida de ingredientes frescos", Julia Child

 

Com a esperança de que a chuva termine, a primavera perca a vergonha e o verão seja longo e quente, para muitos e bons dias de sol, mar e brincadeiras com as crianças (e para algumas bolas de Berlim saboreadas pela tarde), é momento de limitar os excessos, apostar no ginásio e recuperar a forma. Por isso, estou de regresso às refeições saudáveis, às gelatinas...  às saladas. E se eu gosto de saladas!

 

Nos últimos anos descobri as delícias escondidas numa Salada Caesar - receita da moda entre as celebridades de Hollywood dos anos 20 e 30 -, com destaque para as anchovas moídas e o parmesão, e posso dizer-vos que tenho vindo a 'especializar-me' na identificação da melhor confeção deste prato. Afinal, se a International Society of Epicures, de Paris, a considerou a mais importante receita originária da América em 50 anos, não há como resistir.

 

Em Lisboa, o meu ranking é liderado por dois espaços que visito com frequência: os restaurantes Mercantina, em Alvalade ou no Chiado - que servem esta salada nas versões frango ou camarão e com uma execução que, muitas vezes, se aproxima da perfeição -, ou a Tartine, também no Chiado, cuja salada vos apresento na foto e que surpreende por ser servida numa criação de massa que, pedindo para ser quebrada, nos desafia a descobrir o seu interior. Sugiro que experimentem.

 

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Pelo meu lado, enquanto celebro a variação que a balança já regista, fica o compromisso de continuar a procurar a mais saborosa das saladas e se houver alteração nas posições cimeiras do podium, regressarei para editar. Consta que a versão original é originária do México (criação do chef italiano Caesar Cardini, proprietário do Hotel Caesar’s, instalado em Tijuana). Um destes dias passo por lá para tirar a prova.

 

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