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O gastrónomo por excelência; não é um glutão, mas um apreciador e um exigente do bom e do belo. (...) Não come ovos estrelados, sem ter a certeza de que foram temperados, antes de postos ao lume, só com pimenta branca a gema e só com sal fino, a clara, nunca misturados ou trocados os dois temperos"

OLLEBOMA *

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Lá em casa todos gostamos de ovos, dos adultos às crianças.

 

Mexidos, cozidos, escalfados, estrelados, em modo Benedict (sobretudo se saboreados em pleno Chiado, na Tartine)..., a qualquer hora do dia (e da noite).

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Sou mesmo fã. Encontro neste alimento a fonte de proteína ideal para o meu regime alimentar, além de um sabor que assegura um conforto que não recuso.

 

Contrariamente ao que seria de esperar, não tenho receitas de doces de ovos. Utilizo-os no modo salgado ou na versão comum de confeção de doces ou sobremesas, mas garanto-vos que, cozinhados com manteiga e pontuados com sal e pimenta, fazem as delícias dos meus dias (sobretudo das manhãs - não raras vezes, são o elemento forte do meu pequeno-almoço).

 

Aprendi a cozinhar estes ovos mexidos, cozidos, escalfados... com a Martha Stewart e, seguindo as suas técnicas, não há como falhar. Depois, basta saborear simples, sobre uma fatia de pão ou com algo mais... dependerá dos dias.

 

 

A reter: Os ovos são um alimento rico. No estado de cru são menos digeríveis que cozinhados de certas formas, havendo organismos que não digerem bem a albumina crua da clara. A forma de mais facilmente se digerirem é meio-cozidos(gema líquida e clara meio coagulada), omeleta mal passada e mexidos, mas bem batidos quando no lume, ficando em grumos mal cozidos".

 

* OLLEBOMA, Culinária, Tipografia da Empresa Diário de Notícias, 1928

 

 

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 Would you like an adventure now or shall we have our tea first? Peter Pan

 

 

Da Cidade do Cabo para a cidade de Lisboa

 

Descobri o Rooibos em viagem pela África do Sul, depois aprimorei o gosto e, já em Lisboa, dediquei algum tempo à busca do meu melhor sabor. Ei-lo na fotografia.

 

Em casa de amigos provei bem fresco, em casa distribuo a temperatura pelo dia (quente de manhã e à noite, frio nos restantes momentos).

Comercializado pela DAMMANN Fréres, este Rooibos perfumado com morango, framboesa e biscuit, exige 4 a 5 minutos de infusão e ocupa lugar cimeiro no meu ranking de bebidas, além de posição de destaque sobre a minha mesa de trabalho.

 

Quente ou fria, é uma bebida que recomendo vivamente. Afinal, não tem teína ou cafeína e os antioxidantes que reúne tornam-na no único alimento fornecedor de aspalatina e um dos dois únicos fornecedores de notofagina, que previnem o envelhecimento celular.

Se tiverem ocasião de saborear, digam-me se tenho ou não razão.

 

Muitos e bons atributos...

  • Antioxidantes
  • Aspalatina e notofagina (combatem o envelhecimento)
  • Fitoquímicos protectores
  • Sais minerais
  • Baixa concentração de taninos

 

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Cada 100g de amêndoa contêm 560mg de fósforo, o que induz maior rendimento intelectual.

 

Se me oferecerem amêndoas, recuso. Amêndoa amarga, nem pensar. Tudo o que sejam bolos, bolinhos ou bolachas que contenham amêndoa (ainda que vestígios), recuso em absoluto. Mas não há regra sem excepção e a minha excepção é a Tarte de Amêndoa. ADORO!

Confesso que sou fã das confecionadas pela A Tarte e não recuso uma (duas, ou três) fatia/s. Este fim de semana, enquanto as crianças descansavam, decidi aventurar-me e cozinhei, pela primeira vez, a minha Tarte de Amêndoa. O resultado? Uma delicia.

Aqui fica a sugestão.

 

Para a base...

150g de manteiga com sal (à temperatura ambiente) + 175g de açúcar + 175g de farinha de trigo sem fermento (é mesmo importante que seja sem fermento) + 1 colher de chá bem cheia de fermento em pó + 2 ovos + 4 colheres de sopa de bebida vegetal.

Bata todos os ingredientes, coloque a massa na tarteira e leve ao forno, pré-aquecido a 170º, por 12 minutos.

Importante: a forma de tarte tem que ser de fundo amovível, forrada com papel vegetal e untada com manteiga.

Dica: se utilizar açúcar amarelo poderá reduzir ligeiramente a quantidade e, além disso, obterá uma tarte mais húmida.


Dedique-se, entretanto, à cobertura.

Para a amêndoa caramelizada...

125g de açúcar + 125g de manteiga + 4 colheres de sopa de bebida vegetal (ou leite) + 150g de miolo de amêndoa em pedaços. 

 

 

Leve ao lume a manteiga, o açúcar, a amêndoa e o leite. Deixe ferver em lume médio durante três minutos. Retire a tarte do forno e cubra-a com a amêndoa (que neste momento tem um aspeto esbranquiçado). Volte a colocá-la no forno, suba a temperatura para 190º e deixe alourar (cinco minutos, aproximadamente).

Quando lhe parecer perfeita, retire, deixe arrefecer e... saboreie (sem pensar na dieta).

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