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Vida, sabores e uma chou chou fleur

 

“De todas as paixões do gourmet, a gastronómica é a única que no correr da vida não lhe deixa remorsos, nem amarguras, nem arrependimentos, só lhe fazendo sentir a pena de ter que acabar um dia”*. Ora aí está!

 

O meu mais antigo livro de culinária data de 1928 e foi-me entregue – confesso que com alguma solenidade – como uma passagem de testemunho mãe-filha. Nas suas mais de 700 páginas tenho encontrado um mundo, como a citação que vos apresento, que também partilharei neste Chou Chou Fleur.

Sobre mim: confesso, sou uma foodie. E se há coisa que me encanta é a descoberta, a cada dia, das cores, sabores, aromas, intensidades, conjugações, harmonias e prazeres que se encontram à volta de um bom prato, um bom copo de vinho… uma boa mesa.

Mãe de duas crianças e absorvida por uma exigente carreira profissional, sou uma 'aprendiz de cozinheira' que encontra numa cozinha e numa receita fontes de satisfação tão incontornáveis que, não tenho dúvidas, se decidisse mudar de vida, o futuro seria um dia entre tachos e panelas.

Comecei pelos doces, levei anos em torno de tartes, cheesecakes, bolos e bolinhos. Depois – muitos anos depois – descobri os peixes, as carnes, os arrozes, as sopas… um mundo à espera de ser descoberto… e exercitado. 

Chou Chou Fleur é o meu mais recente projeto – uma narrativa de prática que partilho com quem, como eu, classifica como 'irresistível' um bom copo de vinho, uma refeição saborosa e uma mesa rodeada de família e amigos.

Sejam bem-vindos. 

 

* OLLEBOMA, Culinária, Tip.da Emprêsa Diário de Notícias, 1928

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